De acordo com a Universidade da Flórida Central (UCF), pesquisadores da Faculdade de Ciências e do Instituto Espacial da Flórida fizeram diversas descobertas relacionadas à impressão 3D de carbono, incluindo aplicações biomédicas e melhorias de eficiência.
As equipes de pesquisa de Laurene Tetard, professora de física na UCF, e Richard Blair, professor pesquisador no Instituto Espacial da Flórida da UCF, descobriram como produzir micro e nanofibras de carbono resistentes à temperatura ambiente, que podem ser implementadas em um processo exclusivo de impressão 3D que eles desenvolveram.
A pesquisa da equipe, publicada na Nature Communications, estuda como, quando expostos à luz, catalisadores à base de boro podem decompor hidrocarbonetos em seus elementos constituintes, como hidrogênio e carbono. Blair afirma que, embora a impressão com carbono seja comum, sua equipe descobriu inesperadamente uma abordagem suave o suficiente para imprimir fibras de carbono em materiais facilmente danificáveis, como o algodão.

“O mais empolgante nisso é que estamos essencialmente imprimindo estruturas de carbono em 3D à temperatura ambiente”, disse Blair. “Isso já foi feito antes, mas geralmente em temperaturas muito altas. Conseguimos fazer isso em temperaturas muito mais baixas e até mesmo em materiais flexíveis como tecido.”
Ele afirma que esse não era o foco inicial da equipe; a equipe de pesquisa estava inicialmente pesquisando catalisadores para converter propileno em propano. Ao analisar a superfície do catalisador exposta ao gás propileno com um laser, os pesquisadores esperavam obter informações sobre a reação estudada.
Fernand Torres-Davila, um estudante de pós-graduação da UCF que já havia concluído o doutorado em Física, estava realizando uma análise espectroscópica quando notou a formação de pontos pretos sob o laser, inicialmente atribuídos à decomposição da superfície do catalisador. No entanto, após uma investigação mais aprofundada, descobriu-se que as marcas eram carbono formado pela decomposição do propileno adsorvido na superfície.
“Percebemos que não havia uma via de decomposição catalítica que pudesse gerar esses pontos pretos”, disse Blair. “Estávamos decompondo o gás em seus componentes: hidrogênio e carbono”. Para saber mais sobre a técnica acesse o site.
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